2020 / Arte em Quarentena – Umbigo Magazine
É no dia da facada de ouro que o nosso corpo atrofia mantendo a alma intacta.
2019 / Deixar cair a pedra no lago, a tinta no chão – On the 5th and 19th of June – 19h I will perform at MUHNAC
2019 / FEA Lisboa 2019 – 17 de Maio 6-9 pm FOCUS DAY, 14 a 18 de Maio 2-5 pm

2018 / Superfície

2018 / Performance “Dripping” – dias 8, 10 e 11 de Fevereiro
“Dripping” uma performance de Marta Sampaio Soares

Quinta-feira 8 de Fevereiro a partir das 21h, Sábado 10 de Fevereiro a partir das 18h, Domingo 11 de Fevereiro a partir das 17h
Duração aproximada da performance: 1h, entrada livre
Na galeria A Montanha, Rua Lucinda Simões 2 (perto do Mercado de Arroios) | Metro: Alameda, Arroios
A performance “Dripping” de Marta Sampaio Soares nasce do gesto que se repete na criação de uma obra de arte ou de um elemento artístico, como pode acontecer num atelier
O corpo que repete o gesto até à exaustão dá corpo a uma outra forma, constrói um outro corpo, cada um espelhando o outro, reflectindo o gesto e a intenção, a obra de arte estando tanto no objeto que se constrói, camada após camada, como no gesto.
O gesto e o objeto tornam-se também desenhos no espaço, demarcados, além disto, pelas cores.
Em todos estes elementos e no processo há o factor do acidente e do imprevisto, que com esta performance é trazido do atelier para a galeria. E se bem que com o gesto repetitivo forma-se matéria e técnica, o que está igualmente presente na performance, na repetição do gesto e na obra de arte, é um estado emocional.
Eva Oddo
2017 / Lisbon Open Studios – 8º edição da Abertura de Ateliês de Artistas

2017 / Repetição / Repetition, Sá da Costa Bookstore – Gallery, Lisbon
“A arte não pode ser desligada dos gestos que a produzem”
Os desenhos e as esculturas nesta exposição são o resultado de gestos performativos repetidos até à exaustão do corpo; é nesse ponto que o gesto encontra um ambiente de abandono produtivo – a repetição, ela própria, que se torna método e estilo.
A resiliência física adquire-se ao longo deste processo.
O acidental e o impreciso dão sentido ao desconforto, compondo nuances, aceitando desvios, desafiando a perícia. Creio por isso, que riscar, embeber, deixar escorrer, sobrepor, gestos realizados horas a fio, disfarçam uma procura permanente do depois, uma ansiedade perante o todo diverso, o imperativo de afastar comportamentos e regulamentos.
No meu caso, creio que a máquina não conduz este processo tão bem como o corpo que se transforma em máquina.
Marta
Intreview about the exhibition (text in portuguese)
Press release (text in portuguese)
2016 / Virgula / Comma, Geological Museum, Lisbon
, é a pontuação da cor que marca o ritmo da expressão plástica destes dois autores. Uma conversa entre os trabalhos abstractos dos dois artistas, que jogam cromaticamente no espaço.
Guilherme e Marta têm o mesmo ponto de partida – a cor e a luz num encontro de rugosidades reverberantes. Tendo estudado juntos e partilhado atelier, apesar da diferença geracional, afirmaram sempre esta característica nos seus trabalhos.
Duas perspectivas de pausas e inflexões, do enfatizar e separar. Um ritmo e uma plasticidade que articulam intuitivamente cor e material, sugerindo um lugar de calma e equanimidade.
Marta e Guilherme
2011, untitled, pen and vinyl on paper, 97×79 cm
